segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chicote na mão.

Há duas maneiras do torcedor enfrentar uma derrota.
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A primeira diz respeito ao cidadão que reconhece a superioridade do time adversário e ponto final. Sabe que nem o seu time - e nem o do vizinho - é imbatível. É, ainda, uma questão de praticidade: não existe "mimimi" maior que falar em "merecimento" no futebol. Não é porque o atacante do time A chutou 10 vezes que este "mereceu": e o time do goleiro que pegou todas, onde fica? Nenhum time merece mais o GOL ou a VITÓRIA que aquele que o/a ALCANÇA.
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Ponto final.
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A segunda, e chata até doer, é a que se refere à derrota como "comprada", "arrumada" e coisas do tipo. O time dele jamais perde: sempre o juiz que dá uma mãozinha ao adversário. Há uma classe, a que jamais sequer chutou uma bola, que se vê no direito de justificar a vitória do adversário como "pura sorte". Conseguem ser piores que os que falam em compra de resultados. Amebas que não têm a capacidade de ver uma partida inteira e julga o resultado pelos últimos 5 minutos de jogo.
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Os torcedores do Vasco, Fluminense e Botafogo têm se especializado em desculpas esfarrapadas quando o assunto é a superioridade do Flamengo no Carioca. O Flamengo nunca é melhor: o juiz sempre erra pra nós, os outros levam azar, os nossos só têm sorte - talento e competência nem sinal, né? - e por aí vai.
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Senhores e senhoras: são 32 títulos conquistados, sendo um par de vantagem sobre o Fluminense, pelo menos uma década de vantagem sobre o Vasco e quase o dobro do que tem o Botafogo. São 8 conquistas nos últimos 13 campeonatos. O de ontem de forma invicta!
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Um time lutador, que não encanta, que não possui um camisa 6, não tem sequer um atacante de respeito, mas manda no estado de chicote na mão!

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